Se organizar financeiramente é muito fácil, mas, como tudo que é fácil, exige disciplina. Se não gosta da atividade de controlar, divida com o parceiro ou as outras pessoas que moram e dividem os gastos e ganhos com você.
O primeiro passo é anotar de onde vem e para onde vai o seu dinheiro. Anote tudo, até a caixinha que deu para algum prestador de serviço ou moedinha que tenha perdido.
Procure uma forma que seja confortável para você categorizar e identificar para onde vai o seu dinheiro que poderá ser um caderno, uma planilha no excel que você poderá montar ou encontrar pronta na internet, um programa dedicado, um site, um aplicativo disponiblizado pelo seu banco, enfim qualquer maneira serve desde que você se adapte a ela, tenha familiaridade e seja de fácil entendimento.
Após a escolha de onde centralizará as suas anotações crie categorias macros e depois subdivida-as, também conforme a sua realidade e necessidade. Exemplo de categorias macro e suas divisões:
CASA
- Supermercado;
- Prestação/Aluguel;
- IPTU;
- Energia Elétrica
EDUCAÇÃO
- Faculdade;
- Creche;
- Especialização;
- Workshop
Na hora de alocar os valores em suas categorias pense na propósito daquele empenho. Em alguns controles, pricipalmente nos aplicativos e programas, é possível encontrarmos a subcategoria de Livros/Revistas na categoria LAZER, mas ora, se eu comprei o livro para estudos, então ele deve entrar na categoria EDUCAÇÃO.
Após todos os lançamentos analise os valores, pois agora sim começará a sua organização financeira. Compare as entradas e saídas, gastou mais que recebeu? Porque? Quanto cada categoria representa do seu orçamento? Este resultado está confortável ou se, por um problema qualquer, sua renda for reduzida em 5% o caos estará instalado?
Separe suas categorias e gastos em fixos e variáveis. Ao contrário do que muitos podem pensar um custo fixo não significa que ele terá o mesmo valor ao longo dos meses, como um carnê, por exemplo, e sim que ele representa uma obrigação periódica e que não há nada que você possa fazer para livrar-se daquela obrigação. Exemplos de custos fixos são: IPTU, energia elétrica, água, aluguel, condomínio, supermercado,etc. Já os custos variáveis podem ser: livros, restaurantes, passeios, cosméticos, etc.
Faça as anotações e análises diariamente ou numa frequência que você consiga realizar manobras afim de evitar o saldo negativo do final do mês e é aqui que a separação em fixos e variáveis pode te ajudar, pois se os custos são fixos sabe que não há como abrir mão daquele gasto, mas poderá deixar de comer 1 dia naquele restaurante bacana para não ter a sua conta no vermelho.